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Terramar e El Ciruelo Sur (Chile) dialogam sobre os impactos da indústria eólica na américa latina
O Instituto Terramar começou hoje, quarta-feira (25), um intercâmbio com o território El Ciruelo Sur (Chile) sobre o tema da Energia Eólica, especialmente referente aos impactos sociais e ambientais nos territórios onde se instalam os parques eólicos. A ação é uma articulação com a Fundação Rosa Luxemburgo e o Observatório Latino Americano de Conflictos Ambientales (OLCA).
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No centro do debate, os conflitos ambientais entre comunidades e empresas, o descumprimento da legislação ambiental, a negligência e envolvimento dos poderes públicos em inúmeras violações de direitos. Como no Brasil, no Chile os empreendimentos eólicos atravessam a democracia negando a participação popular, as garantias de direitos e as políticas de conservação ambiental.
Segundo a chilena Vilma Melado, que vem da região El Ciruelo Sur, os parques estão sendo implementado em áreas rurais e agrícolas, desde 2013, causando prejuízos aos lençóis freáticos e assim inviabilizado o acesso das comunidades à água; poluição sonora que provoca efeito depressivo nas pessoas e nos animais; e o efeito chamado “sombra” causado pela movimentação das hélices.
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Além disso, a situação se torna mais difícil de ser enfrentada, pois há um consenso entre políticos e autoridades públicas que naturalizam a formação de zonas de sacrifícios para geração de energia elétrica, que em muitos casos, as comunidades sequer têm acesso.
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