Live: População T (Trans e Travesti): trajetórias e resistências em territórios tradicionais costeiros

Desde 2004 no Brasil, o dia 29 de janeiro integra o calendário como o dia da visibilidade trans e travesti. A data busca trazer reflexões sobre a população T (Trans e Travesti), como também promover espaços de lutas pela garantia de direitos sociais.
Por isso, no dia 27/01 às 18h, no Facebook da Terramar, teremos a live: População T (Trans e Travesti): trajetórias e resistências em territórios tradicionais costeiros, tendo como convidadas Romaria Holanda, Dandara Silva, e como mediadora Nairóbi Souza. Esse espaço nos possibilita descentralizar dos grandes centros urbanos as discussões e produção de políticas públicas voltadas para população trans e travesti, quando delimitamos para contexto de povos e comunidades tradicionais costeiros. A análise e metodologia interseccional (gênero, raça, classe, identidade e território) nos permite escutar e potencializar narrativas localizadas.
Segundo a Associação Nacional de Travesti e Transexuais (ANTRA) 90% dessa população tem na prostituição sua fonte única de renda. Desde 2008, o Brasil ocupa o ranking do país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo. Mas, apesar das violências estruturais e dos profundos desafios que a transfobia impõe, pessoas trans e travesti estão em todos os lugares e cada vez mais avançam nos empregos formais, nas universidades, em organizações da sociedade civil, em movimentos sociais, etc, construindo outras narrativas, na defesa e garantia de seus direitos e potencializando a construção de uma sociedade sem opressões.
São também nos espaços de escutas sensíveis das trajetórias e resistências cotidianas que construímos maneiras outras de colaborar na construção de um mundo onde todes sejam respeitades e tenham seus direitos garantidos.